terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

O escurecimento global

Escurecimento global é a designação dada à redução da quantidade de irradiância directa global na superfície terrestre, observada ao longo de várias décadas após o início de medições sistemáticas na década de 1950. Pensa-se que tenha sido causado por um aumento da quantidade de aerossóis atmosféricos, como o carbono negro, devido à acção do Homem. Este efeito variava com a localização, mas sabe-se que a nível mundial, a redução ocorrida foi da ordem dos 4% ao longo das três décadas entre 1960 e 1990. Esta tendência inverteu-se na década de 1990. O escurecimento global interferiu com o ciclo da água por via da redução da evaporação e pode ter estado na origem de secas ocorridas em várias regiões. Por outro lado, o escurecimento global cria um efeito de arrefecimento que poderá ter ‘mascarado’, disfarçado, parcialmente os efeitos dos gases do efeito de estufa no aquecimento global.
Causas e efeitos
Pensa-se que o escurecimento global ficou provavelmente a dever-se ao aumento do número de partículas de aerossóis na atmosfera terrestre, resultado da acção do Homem. Os aerossóis e outros particulados absorvem a energia solar e reflectem a a luz do sol de volta para o espaço. Os poluentes podem ainda transformar-se em núcleos em volta dos quais se formam as gotículas que compõem as nuvens. O aumento da poluição origina a produção de maiores quantidades de particulados, o que dá origem à formação de nuvens com um maior número de pequenas gotículas (isto é, a mesma quantidade de água encontra-se dispersa num maior número de gotas). As gotículas mais pequenas tornam as nuvens mais reflectoras, aumentando assim a quantidade de luz solar que é reflectida de volta para o espaço e diminuindo aquela que atinge a superfícies terrestre.As nuvens interceptam tanto o calor proveniente do sol como o calor radiado pela Terra. Os seus efeitos são complexos e variam com o tempo, localização e altitude. Geralmente, durante o dia, a intercepção da luz solar é predominante, resultando num efeito de arrefecimento; durante a noite a re-radiação do calor para a Terra e abranda a perda de calor desta.
China Oriental. Dezenas de incêndios ardem na superfície (pontos vermelhos) e um manto de fumo cobre a área. Imagem do satélite Aqua da NASA
João pedro, nº 20 8º 2

Vídeo

Aqui fica o vídeo que elaborámos sobre o tema catástrofes naturais.


João Pedro e Tiago Norinha

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Cheias...outra vez

Como deves ter percebido, já postámos neste blog sobre as cheias, mas nós gostaríamos de falar num caso particular: Portugal.

Na passada segunda feira, dia 18 de Fevereiro de 2008, choveu mais que o habitual e como resultado disso, houve inundações, provocando imensos danos materiais um pouco por todo o país. Segundo estudos feitos pelo Centro Comum de Investigação, está previsto que a gravidade das cheias em Portugal piore entre 20% a 40%. Uma das causas destas cheias foi a falta de limpeza nas sarjetas, o que causou o entupimento das mesmas, não deixando a água escorrer. Se numa cidade tudo está alcatroado e todos os pedaços de terra são preenchidos com construções , para onde é que a água vai, seguindo o seu curso normal? Fica o pensamento e uma imagem: